HILDA HILST

De Hilda Hilst & Zeca Baleiro,

na voz de Ná Ozetti,

“Ode Descontínua e Remota,

para Flauta e Oboé,

de Ariana para Dionísio, Canção VI”.

Link para download do poema no canal do Poemblog no Divshare: 
http://www.divshare.com/download/5366575-65a 

 

Hilda de Almeida Prado Hilst (Jaú, 21 de abril, 1930 — Campinas, 4 de fevereiro de 2004) foi uma poetisa, escritora e dramaturga brasileira. Em 1948, entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco), formando-se em 1952. Foi na universidade que conheceu sua melhor amiga, a escritora, Lygia Fagundes Telles. Em 1966, mudou-se para a Casa do Sol, uma chácara próxima a Campinas, onde hospedou diversos escritores e artistas por vários anos. Ali dedicou todo seu tempo à criação literária. Hilda Hilst escreveu por quase cinqüenta anos, tendo sido agraciada com os mais importantes prêmios literários do Brasil. Em 1962 recebeu o Prêmio PEN Clube de São Paulo, por Sete Cantos do Poeta para o Anjo (Massao Ohno Editor, 1962). Em 1969, a peça O Verdugo arrebata o Prêmio Anchieta, um dos mais importantes do pais na época. A Associação Paulista de Criticos de Arte (Prêmio APCA) considera Ficções (Edições Quiron, 1977) o melhor livro do ano. Em 1981, Hilda Hilst recebe o Grande Prêmio da Critica para o Conjunto da Obra, pela mesma Associação Paulista de Criticos de Arte. Em 1984, a Câmara Brasileira do Livro concede o Prêmio Jabuti, idealizado por Edgard Cavalheiro (1959) a Cantares de Perda e Predileção (Massao Ohno - M. Lydia Pires e Albuquerque editores, 1983), e, no ano seguinte, a mesma obra recebe o Prêmio Cassiano Ricardo (Clube de Poesia de São Paulo). Rútilo Nada, publicado em 1993, pela editora Pontes, leva o Prêmio Jabuti como melhor conto. E, finalmente, em 9 de agosto de 2002, é premiada na 47ª edição do Prêmio Moinho Santista na categoria Poesia.

Hilda de Almeida Prado Hilst (Jaú, 21 de abril, 1930 — Campinas, 4 de fevereiro de 2004) foi uma poetisa, escritora e dramaturga brasileira. Em 1948, entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco), formando-se em 1952. Foi na universidade que conheceu sua melhor amiga, a escritora, Lygia Fagundes Telles. Em 1966, mudou-se para a Casa do Sol, uma chácara próxima a Campinas, onde hospedou diversos escritores e artistas por vários anos. Ali dedicou todo seu tempo à criação literária. Hilda Hilst escreveu por quase cinqüenta anos, tendo sido agraciada com os mais importantes prêmios literários do Brasil. Em 1962 recebeu o Prêmio PEN Clube de São Paulo, por Sete Cantos do Poeta para o Anjo (Massao Ohno Editor, 1962). Em 1969, a peça O Verdugo arrebata o Prêmio Anchieta, um dos mais importantes do país na época. A Associação Paulista de Críticos de Arte (Prêmio APCA) considera Ficções (Edições Quíron, 1977) o melhor livro do ano. Em 1981, Hilda Hilst recebe o Grande Prêmio da Crítica para o Conjunto da Obra, pela mesma Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1984, a Câmara Brasileira do Livro concede o Prêmio Jabuti, idealizado por Edgard Cavalheiro (1959) a Cantares de Perda e Predileção (Massao Ohno - M. Lydia Pires e Albuquerque editores, 1983), e, no ano seguinte, a mesma obra recebe o Prêmio Cassiano Ricardo (Clube de Poesia de São Paulo). Rútilo Nada, publicado em 1993, pela editora Pontes, leva o Prêmio Jabuti como melhor conto. E, finalmente, em 9 de agosto de 2002, é premiada na 47ª edição do Prêmio Moinho Santista na categoria Poesia.

 

 

Canto VI

Três luas, Dionísio, não te vejo. 
Três luas percorro a Casa, a minha,
 
E entre o pátio e a figueira
 
Converso e passeio com meus cães

E fingindo altivez digo à minha estrela 
Essa que é inteira prata, dez mil sóis
 
Sirius pressaga

Que Ariana pode estar sozinha 
Sem Dionísio, sem riqueza ou fama
 
Porque há dentro dela um sol maior:

Amor que se alimenta de uma chama 
Movediça e lunada, mais luzente e alta

Quando tu, Dionísio, não estás.

Hilda Hilst 
(1930-2004)

One Comment

  1. Posted 17 novembro, 2008 at 8:14 pm | Permalink

    sempre bela essa linda hilda


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